sábado, 5 de fevereiro de 2011

Felicidade.


          Sei que tenho insônia suficiente para passar toda uma noite em claro, porém não é normal esta sem sono após uma noite de festa. O cansaço não me abateu e o motivo é simples, mais uma vez minha cabeça esta cheia de pensamentos.
          Eu me lembrei de uma parábola contada por um amigo, que falava de um cara que ao ler um livro descobriu onde estava a pedra filosofal, da mítica pedra que, ao tocar em qualquer metal, produziria um fenômeno alquímico e o transformaria em ouro.  Então lá foi ele para a praia onde a pedra estava em determinado ponto à sua margem, deveria procurar uma pedra quente. Sim, enquanto todas as pedras das margens eram frias, a pedra filosofal tinha temperatura quente. Era apenas essa a maneira de reconhecê-la. Para saber que não estava pegando nas mesmas pedras ele jogava as que pegava no mar, porém depois de um determinado tempo colhendo pedras e atirando no mar, ele segurou uma e sentiu que era diferente das outras, mais quente! Então ele a jogou no mar, depois de ter jogado caiu na real do que tinha feito.
          Às vezes ficamos tão fixados em algo que queremos tando, daí quando conseguimos automaticamente deixamos passar, por conta  do costume, de não apreciar o que se passa em nossas vidas, ter calma quem sabe... Enfim, muitas pedras estão passando por minha vida, eu sinto uma diferente de todas perto de mim, espero não deixa-la escapar, espero não esta engana, pois a única certeza que tenho é de que é bem diferente do comum que me persegue e eu gosto disso.
          Talvez quando meu amigo me contou essa história, ele queria me passar outra ideia que eu realmente compreendesse e fizesse sentido de outra forma naquele momento, mas pensei com o que estou vivendo e assimilei com essa história.
          Quero apreciar o que tem de melhor hoje, com pedra ou sem pedra tentarei ser feliz agora da melhor maneira possível, mais terei cuidado para não deixar escapar o que realmente procuro.
Vai entender a cabeça de um ser humano, a minha cabeça então...

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

2011

“tão pouquinha” As pessoas da simples cidade diziam ao vê-la passar. Magrinha dos cabelos dourados e todos admirando seu desfilar e ela entusiasmada pela festa que estava por vir.
          Naquela típica cidadezinha do nordeste, onde festa só tem hora pra começar, todos agarrados rodando no compaço da música, virando a ultima gota que caia do copo, rindo, dando aquela olhadinha ao redor, enfim se divertindo ao seu modo. Foi puxada pelo braço e quando viu já estava dançando com um rapaz, um tanto rústico eu diria que nos pés parecia que tinha asas, onde a fazia flutuar pelo imprensado espaço.
          E naquela dança, sem jeito ele pediu um beijo e mais sem jeito ainda era de como falar que com ele só queria dançar. Ahh que aflição mais então saiu o bendito “não” Não entre aspas mesmo, pois só durou um segundo, quando então foi tomada pelo beijo mais gentil e ao mesmo tempo forte, mais forte e ao mesmo tempo delicado... Envolvente.

Assim foi por toda noite até o raiar de um novo dia.